Filho de uma rica herança cultural, o Samba Carioca, ou
simplesmente Samba, é mundialmente conhecido e admirado, seja por seu som
contagiante, pela beleza de suas letras – consideradas verdadeiras poesias
cantadas – ou ainda pela alegria de seus praticantes.
Na simplicidade do
“banquinho e violão” ou na grandeza das alegorias que desfilam na Marquês de
Sapucaí – ricamente elaboradas pelas agremiações carnavalescas – nos terreiros,
nos salões, nos bares e nas ruas, o Samba Carioca fez e faz história. Embalou,
e embala ainda, muitas gerações. E não apenas os cidadãos cariocas, mas
cidadãos brasileiros presentes em todos os
estados da Federação.
Na simplicidade do “banquinho e violão” ou na grandeza das
alegorias que desfilam na Marquês de Sapucaí – ricamente elaboradas pelas
agremiações carnavalescas – nos terreiros, nos salões, nos bares e nas ruas, o
Samba Carioca fez e faz história. Embalou, e embala ainda, muitas gerações. E
não apenas os cidadãos cariocas, mas cidadãos
brasileiros presentes em todos os estados da Federação.
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No entanto, pouco se aborda sobre as matrizes geradoras do Samba nas mídias de comunicação da grande alcance,
restringindo as informações do Samba apenas
ao ritmo já consolidado.
Além de música e dança o projeto também intenciona reviver
uma figura típica do comércio de rua do Rio de Janeiro do Século XIX e ainda
presente no tempos atuais: as Baianas e seus tabuleiros de quitutes.
Precedidas pelos africanos e seus descendentes escravizados essas
mulheres, culinaristas habilidosas, foram, e ainda são, um capítulo à parte da
nossa história. Com seu comércio de quitutes, conquistaram alforrias pra si e
para os seus, mantiveram irmandades, sustentaram famílias, afirmaram sua
autonomia e fizeram história, a nossa História!
A contribuição dada pelas “tias baianas” que chegaram ao
Rio de Janeiro nesse período (tendo como ícone deste movimento a baiana Tia
Ciata), é de grande importância e por isso ainda hoje são homenageadas nas escolas de samba com a Ala das Baianas,
embora, infelizmente, muitos da atual geração desconheçam tal fato histórico.
Foi na casa de Tia Ciata que nasceu o samba carioca segundo os pesquisadores e
contemporâneos. Com isso, abriu-se um novo horizonte para a música nacional e
para a vida cultural do Rio de Janeiro.
Aprender sobre as origens
do Samba é aprender a própria história do Brasil. Africanos, ameríndios e europeus, cada qual com sua contribuição, nos legaram o que somos hoje.
(texto elaborado por Raphael Crespo e Davi Marques)
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